Segundo o Censo do IBGE de 2022 a população indígena é de 1.693.535 h abitantes em todo o Brasil, equivalente a 0,83 % da população total do país. [1] Segundo dados do IBGE de 2010, a população era composta por 305 etnias e 274 idiomas indígenas. A região Norte do país concentra 45% dos indígenas brasileiros, com destaque para o estado do Amazonas, que tem 490,9 mil indígenas, ou 29% do total. [2] Em seguida, vem o Nordeste, com 31% dos indígenas do país. O destaque da região é a Bahia, o segundo estado com mais indígenas do país – quase 230 mil. [3] As demais regiões têm a seguinte distribuição: Centro-Oeste (11,80% ou 199.912 pessoas indígenas), Sudeste (7,28% ou 123.369) e Sul ( 5,20% ou 88.097). [4] O censo apontou a presença de indígenas em todas as regiões e em todos os estados brasileiros. Das 5.570 cidades do país, 4.832 têm moradores indígenas (86,8%). [5] As terras indígenas são 732 áreas, perfazendo uma extensão total de 117.377.553 hectares (1.173.776 km2),
Botocudos e P uris Os Botocudos também eram conhecidos como Aimorés ou Tapuia s. Os subgrupos dos Botocudos eram os Naknenuk , os Kraknun , os Pejaerum os Jiporok e os Pojixá [1] , os Näk-erehä, os Etwet, os Takruk-krak e os Nep -nep. [2] Habitavam as regiões do Vale do Salitre, nas regiões do rio Pardo e Jequitinhonha, na Bahia, do rio Doce e do rio São Mateus no Espírito Santo, da Serra dos Aimorés, em Minas Gerais [3] . Pertenciam ao tronco linguístico macro-jê. Eram caçadores-coletores e seminômades. Sua organização social baseava-se em pequenos grupos e a divisão do trabalho ocorria conforme a sexualidade. Sua religião centrava-se em espíritos encantados dos mortos. [4] Por que recebiam esse nome? Os Botocudos eram assim chamados devido ao uso dos botoques labiais e auriculares. Esses ornamentos eram feitos de madeira extraída de uma planta chamada barriguda. Depois de cortada em diversos formatos, era desidratada no forno, tornando-se leve e branca. Em seguida, o